Mulheres anarquistas Vol. 2

A Mabel tá bombando, ein. Fez um resgate das mulheres anarquistas vol 1, que fala das mulheres anti-autoritárias sec XX e XIX, que está disponível AQUI. E agora lançou o volume 2. Tô louca pra ler!! Por enquanto ficamos com a foto:

E no embalo...


Será que alguém ainda acompanha o blog? É uma boa pergunta à se fazer depois do esvaziamento das apimentadas. Acho que Mirela ainda tem um carinho pelo blog, ne?
Pois bem, ainda no embalo da conversa com o Robson, acabei encontrando uns textos que tinha traduzido há um tempo e que se perderam no antigo computador. Acredito que alguns eu tenha impressos, outros, não sei. Vou procurar na minha bagunça de classificadores e ir postando aqui com calma. Acho que quando encontrar, vou voltar a divulgar o blog. Já que a intenção primeira era formar as mulheres, continuarei com as traduções dos textos. Enquanto isso não chega.. fico com uma poesia de Judith Malina:

LA TRISTE VIDA DE UNA MUJER


lo primero que aprende

es que no es un hombre

y tarde o temprano

el ser mujer

se vuelve un carga.



y tarde o temprano aprende

que conlleva beneficios

dolorosos y dolorosos

perjuicios

que debe combatir



ella entiende, de algún modo,

que el perjuicio mayor

es la sumisión, y tarde o temprano,

ella, se somete, de algún modo,

ella utiliza con paciencia e incomodidad

las dolorosas alternativas

ella se asusta y quiere

ser una mujer madura

y llega a ser mujer madura

y se asusta

de ser mujer madura.



aveces escoge, pero

principalmente es escogida

por uno o varios hombres

que se vuelven sus protectores,

sus destructores

sus maridos

y amantes

que encarnan para bien

o para mal

los distintos grados

de todo lo que pasa

entre un hombre

y una mujer.


aveces su cuerpo se abre

y deja salir un hijo

frecuentemente su cuerpo es

destrozado

con un dolor insoportable

aunque más frecuentemnte

su cuerpo es destrozado

con un dolor

soportable.


casi nunca o aveces o nunca o siempre

un hombre

penetra su cuerpo

por cien motivos

diferentes para ella

aunque nunca por amor

que ella de algún modo

busca

y de algún modo,

encuentra.



cuando ella ya ha sufrido

lo suficiente

y se desangra y no se desangra

y da a luz o aborta

y llora o no llora

desde el traje de novia

al luto de viuda

aprende

y cuando está cansada

aprende

que ya es vieja.


todo esto más temprano o más tarde

demasiado temprano

o demasiado tarde

y aprende

a conformarse a la vida

que una mujer vieja

de algún modo

vive.

en un mundo que desprecia

a las viejas

ella aprende a conformarse

a algo parecido a una vida

que nunca mereció,

a no ser que muera joven.

Feminismo, Classe e Anarquismo

Como sempre, as pessoas queridas nos ajudam sem perceber, né?
Hoje estava conversando com o campanheiro da ORL - Organização Resistência Libertária. Ele havia me pedido uns materiais sobre anaquismo e feminismo pra poder ajudar na construção do debate feminista anti-autoritário no Ceará.
E eu acabei encontrando coisas antigas no meu computador, desde filmes, livros, zines, coisas que fizeram minha cabeça voar anos anteriores. Entre as coisas, encontrei um livreto lançado pela Faísca Editora chamado Feminismo, Classe e Anarquismo.
É um livro bem legal, com vários pontos interessantes... Baixem AQUI o livreto.

Abraços!